domingo, 14 de setembro de 2025

DR. JOSÉ GONÇALVES

O Dr. José Gonçalves de Souza nasceu em 9 de setembro de 1862, no arraial de Sant’Ana do Rio São João Acima — atual cidade de Itaúna, Minas Gerais.  Foi batizado aos 27 dias de vida pelo pároco Padre João Batista de Miranda, tendo como padrinhos o Guarda-Mor Antônio de Souza Moreira e Dona Thereza Maria de Jesus. 

Filho do coronel José Gonçalves de Souza Moreira e de Delfina Gonçalo de Souza Moreira, pertencia a uma das famílias mais tradicionais e influentes da região. Em sua juventude, iniciou os estudos primários em sua terra natal, prosseguindo depois com o curso secundário em Ouro Preto. Mais tarde, frequentou o renomado Colégio do Caraça, considerado um dos centros de ensino mais prestigiados do Império. 

Seguindo sua vocação, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde concluiu o curso de “Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais” em 1886. Essa formação daria a ele as ferramentas para uma vida pública que uniria direito, política, economia e educação.

Casou-se com Cecília Bahia Gonçalves, filha do Major Francisco Bahia Rocha, tradicional família mineira. O casal teve oito filhos: três mulheres e cinco homens, consolidando laços familiares que se estendiam entre Itaúna, Pitangui e Belo Horizonte. Sua ligação com a cidade foi não apenas institucional, mas também afetiva, registrada em discurso no qual afirmou: “Como é que não hei de gostar da terra de minha mulher e berço de meus filhos?”

Fixou-se em Pitangui como Juiz de Direito, cidade onde construiu sólida reputação de advogado e liderança política. Tornou-se figura respeitada pela seriedade no exercício da magistratura e pela defesa das liberdades civis, destacando-se ainda como chefe do movimento conhecido como gonçalvismo, que marcou profundamente a história local em oposição ao vasquismo de Vasco Azevedo. 

Essa rivalidade encontrou um de seus momentos mais emblemáticos na Sedição de 1896, quando José Gonçalves defendeu juridicamente os líderes populares acusados de sublevação, garantindo sua absolvição em júri realizado em Pará de Minas. O episódio reforçou sua imagem de advogado comprometido com a justiça e, ao mesmo tempo, consolidou sua posição como chefe político de uma corrente que dominaria a vida pública pitanguiense por décadas.

A sua trajetória política percorreu diferentes instâncias como Deputado, Senador Estadual e Deputado Federal. No Governo de Júlio Brandão (1910–1914), ocupou a pasta de Secretário da Agricultura, Indústria, Terras, Viação e Obras Públicas, cargo estratégico em um momento de expansão e modernização de Minas Gerais. Nesse período, reforçou políticas de apoio à agricultura, industrialização e educação técnica.

Dr. José Gonçalves também atuou no setor privado, presidindo a Companhia de Tecidos Industrial Pitanguiense e a Companhia de Tecidos Santanense de Itaúna, além de fundar a União dos Manufatores Têxteis (1902), consolidando-se como elo entre política e economia.

Sua liderança ajudou a consolidar Minas Gerais como polo emergente da indústria têxtil. Essa dupla liderança, política e empresarial, exemplifica como sua trajetória ultrapassou fronteiras municipais, projetando-o como figura central da Primeira República mineira.

Um marco de sua forte ligação com Itaúna foi a fundação da Cooperativa de Laticínios Itaunense (1911). Em 19 de março de 1913, participou da inauguração da sede e da fábrica, sendo homenageado como símbolo da modernização agroindustrial. Sua presença legitimou a iniciativa, projetando Itaúna no cenário estadual como polo de inovação no setor lácteo.

Entre suas muitas realizações, destacou-se a fundação da Escola Livre de Engenharia de Belo Horizonte, em 1911 — um marco para a educação mineira e um passo decisivo para preparar gerações de engenheiros que ajudariam a transformar o país. 

Como Secretário de Agricultura, presidiu a reunião de fundação e assumiu o cargo de primeiro diretor. Essa iniciativa não apenas atendeu às demandas técnicas de um estado em industrialização, mas também representou sua visão estratégica de formar quadros para o futuro.

Segundo o Monsenhor Vicente Soares, em A História de Pitangui, o Dr. José Gonçalves contribuiu para a construção da nova Matriz de Nossa Senhora do Pilar, após o incêndio do templo em 1914. Colocou à disposição da comissão construtora o engenheiro Dr. Benedito José dos Santos, responsável pela planta da nova igreja, o que demonstra seu compromisso com a religiosidade e o patrimônio cultural da cidade.

Sua memória permanece viva não apenas em Itaúna, sua terra natal, mas também em Pitangui. Até poucos anos, segundo o blog Daqui de Pitanguy, existia na Praça Brito Conde, no coração da cidade, um busto em sua homenagem. A presença desse monumento revelava o reconhecimento público e a tentativa de eternizar sua importância na paisagem urbana.

 Ainda que o busto já não esteja lá, o registro da homenagem ajuda a compreender como a cidade guardava e projetava sua memória. Além disso, uma rua próxima à Igreja Matriz continua a lembrar seu nome: Rua José Gonçalves.

Outro testemunho da preservação de sua memória está na área da educação no município de Itaúna. Em 23 de março de 1955, por meio do Decreto nº 4.497, assinado pelo então governador Juscelino Kubitschek, as Escolas Reunidas “Dr. José Gonçalves” foram transformadas em Grupo Escolar, com a mesma denominação. Com o passar dos anos, a instituição passou a ser denominada Escola Estadual José Gonçalves, mantendo viva a homenagem ao ilustre itaunense.

Homem íntegro, de espírito republicano e progressista, José Gonçalves foi reconhecido como orador brilhante, advogado respeitado, político atuante, empresário visionário e educador transformador. Sua vida cruzou os mundos da política, da economia e da cultura, sempre com compromisso com o desenvolvimento regional. Faleceu em 6 de junho de 1937, sendo sepultado em Belo Horizonte, no Cemitério do Bonfim, onde repousa como um dos grandes nomes da história de Minas Gerais.

Assim, a trajetória do Dr. José Gonçalves de Souza não pode ser compreendida sem considerar suas raízes profundas em Itaúna, sua cidade natal, onde recebeu o berço e os primeiros valores familiares, e em Pitangui, cidade onde casou, teve seus filhos e consolidou sua carreira pública e política. Esses dois municípios foram os pilares de sua vida pessoal e profissional, espaços onde deixou marcas de progresso, cultura e memória.

Itaúna lhe deu o berço; Pitangui lhe deu os frutos. Entre ambas, construiu-se o legado de um homem que soube unir tradição e modernidade, tornando-se símbolo de liderança, empreendedorismo e desenvolvimento para toda a região. 


MARCO INICIAL DA ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ GONÇALVES

Um marco decisivo na história da Escola Estadual Dr. José Gonçalves foi a assinatura do Decreto nº 4.497, em 23 de março de 1955, pelo então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek de Oliveira. Esse documento transformou as antigas Escolas Reunidas “Dr. José Gonçalves”, que já funcionavam em Itaúna, em Grupo Escolar, consolidando sua estrutura pedagógica e administrativa.

Naquele período, as Escolas Reunidas reuniam diversas turmas do ensino primário em um mesmo espaço. Já os Grupos Escolares representavam um avanço significativo: contavam com direção própria, professores especializados e organização por séries. A mudança significava, portanto, um salto de qualidade na educação local, em sintonia com as transformações vividas em Minas Gerais e no Brasil.

O decreto fundamentava-se na alínea “g”, do artigo 4º da Lei nº 408, de 14 de setembro de 1949, que concedia ao governador a atribuição de transformar Escolas Reunidas em Grupos Escolares sempre que necessário. Assim, ao assinar o decreto em 1955, Juscelino apenas colocava em prática uma prerrogativa já prevista em lei.

Esse ato marcou o início de uma nova fase para a educação em Itaúna, com maior reconhecimento oficial, melhores condições de ensino e a consolidação do nome Dr. José Gonçalves como patrono da instituição.

Portanto, o marco inicial do nome “Escola Estadual Dr. José Gonçalves” foi oficialmente estabelecido em 23 de março de 1955.


Referências:

Pesquisa, elaboração e arte: Charles Aquino – Historiador Registro nº 343/MG

Imagem restaurada com IA. 

Acervo: IHP - Instituto Histórico de Pitangui 

Acervo Faculdade Engenharia:  UFMG, Marco Elísio.

"Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-2018," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-D1X7-HPD?cc=2177275&wc=M5N9-L29%3A370027101%2C369941902%2C370648401  : 22 May 2014), Divinópolis > Santana > Batismos 1858, Dez-1874, Fev > image 62 of 274; Paróquias Católicas (Catholic Church parishes), Minas Gerais.

AQUINO, Charles. Cooperativa Laticínios Itaunense. Itaúna em Décadas, 20 dez. 2018. Disponível em: https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2018/12/cooperativa-lacticinios-itaunense.html

AQUINO, Charles. Gonçalvismo em Itaúna. Itaúna em Décadas, jun. 2024. Disponível em: https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2024/06/goncalvismo-em-itauna.html

BRASIL. Estado de Minas Gerais. Decreto nº 4.497, de 23 de março de 1955. Transforma as Escolas Reunidas “Dr. José Gonçalves”, de Itaúna, em Grupo Escolar, com a mesma denominação. Disponível em: ALMG – Assembleia Legislativa de Minas Gerais. https://www.almg.gov.br/legislacao-mineira/texto/DEC/4497/1955/

Blog Daqui de Pitanguy. Disponível: https://daquidepitangui.blogspot.com/

DINIZ, Sílvio Gabriel. O Gonçalvismo em Pitangui: História de trinta anos de domínio políticoRevista Brasileira de Estudos Políticos, nº 28, p. 9-11, 20-33, 44, 51-52, 81-82, 1969.

Jornal A UNIÃO (Ouro Preto). Ano 1886, n. 33, p. 2, 22 dez. 1886. Hemeroteca Digital Brasileira. Disponível em: https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=714640x&pagfis=111 

SOARES. Monsenhor Vicente. A história de Pitangui. BH, 1972, p.252–254.

SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. História de Itaúna, BH, Ed. Littera Maciel Ltda, 1986, p. 229-232.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG). Escola de Engenharia comemora centenário de sua primeira turma de graduados. UFMG 90 anos, 29 mar. 2017. Disponível em: https://www.ufmg.br/90anos/escola-de-engenharia-comemora-centenario-de-sua-primeira-turma-de-graduados/

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG). Escola de Engenharia comemora centenário de sua primeira turma de graduados. UFMG 90 anos, 29 mar. 2017. Disponível em: https://www.eng.ufmg.br/portal/aescola/historico/

 

domingo, 17 de agosto de 2025

PADRE JOSÉ CAMARGO


 Padre José Teixeira de Camargo: o Primeiro Sacerdote a Celebrar Missa no Arraial de Sant’Ana do São João Acima

A história de Itaúna, cidade do Centro-Oeste de Minas Gerais, é marcada por profundas raízes coloniais e encontra em suas origens figuras que exerceram papéis determinantes na formação espiritual, social e cultural da localidade. 

Entre elas destaca-se o Padre José Teixeira de Camargo, o primeiro sacerdote a celebrar missa no então arraial de Sant’Ana do São João Acima, marco inicial da vida religiosa e comunitária que viria a moldar o futuro município de Itaúna, Minas Gerais.

José Teixeira de Camargo nasceu em 12 de maio de 1740, na cidade de Congonhas do Campo/MG, filho do casal Tomás Teixeira e Ana Maria Cardoso de Camargo. 

Por parte materna, trazia uma linhagem ilustre, típica das famílias que participaram da formação do interior paulista e mineiro: era neto de João Lopes de Camargo e Isabel Cardoso de Almeida, e tetraneto de José Ortiz de Camargo e Leonor Domingues Carvoeiro — nomes vinculados à expansão bandeirante e à ocupação do sertão do Brasil colônia.

José Teixeira de Camargo, portanto, cresceu em meio à tradição da religiosidade e do prestígio familiar, o que lhe garantiu condições de buscar o sacerdócio. No entanto, a entrada nos quadros do clero na segunda metade do século XVIII exigia muito mais do que vocação. Na época em que este jovem padre ingressou no seminário, a Igreja Católica vivia sob forte conservadorismo. Ser ordenado sacerdote implicava enfrentar um rígido processo de comprovações.

O primeiro desafio era a prova de “pureza de sangue”, exigência que visava atestar que o candidato “não era descendente de penitenciado pelo Santo Ofício (inquisição), nem de judeu, mouro, mourisco, preto, mulato ou qualquer outra nação infecta.”

Vencida essa barreira racial e religiosa — processo comum àquele tempo —, seguia-se a avaliação dos costumes morais e da reputação “ilibada”, feita por testemunhas em segredo, sob juramento. Era necessário demonstrar uma vida “sem manchas”, íntegra e respeitável, tanto do ponto de vista pessoal quanto familiar. 

Por fim, o terceiro requisito consistia em doar um patrimônio à diocese, condição indispensável à ordenação. Era exigido que esse patrimônio fosse legítimo e desvinculado de bens de raiz ou escravizados. No caso de José, foram seus pais que realizaram a doação de parte da fazenda adquirida pela família, o que permitiu que o processo fosse concluído.

Àquela altura, a cidade de Mariana, sede do bispado, passava por um período de transição, sem um bispo titular, sendo então administrada pelo Cabido Eclesiástico. Nesse contexto, coube ao influente cônego Ignácio Corrêa de Sá, também comissário do Santo Ofício e juiz das Justificações de Genere, conduzir os trâmites e nomeações eclesiásticas. 

Para julgar o processo de moralidade e origem, “de moribus”, de José Teixeira, nomeou-se o padre Jorge de Abreu Castelo Branco, bacharel pela Universidade de Coimbra e vigário da Freguesia de Pitangui e “pai da Joaquina do Pompéu, ordenado viúvo”.

Com o processo aprovado, o próprio padre Jorge de Abreu nomeou, em 4 de fevereiro de 1766, José Teixeira de Camargo como capelão da Capela de Sant’Ana do São João Acima, então filial da Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Pitangui. Tratava-se da primeira nomeação formal de um sacerdote para atuar de forma permanente no arraial, localizado em ponto estratégico de passagem de tropas e de expansão da ocupação do sertão, já densamente povoado e carente de assistência espiritual.

Aos 23 dias de abril, José Teixeira Camargo, ainda na condição de diácono, formalizou um requerimento ao Juiz das Dispensas em Mariana, explicando as razões para sua ordenação imediata. Alegava que a capela de Sant’Ana já estava concluída há seis meses, mas seguia sem sacerdote, e que havia grande carência de clérigos em toda a região do bispado de Mariana, não apenas para as terras povoadas, mas para aquelas que vinham sendo recentemente descobertas e colonizadas. Seu apelo foi atendido.

Ainda no mesmo ano de 1766, Padre José Teixeira foi finalmente ordenado sacerdote e assumiu a capela de Sant’Ana, sendo o primeiro padre a celebrar oficialmente uma missa naquele espaço sagrado. Com esse ato inaugural, inaugurava-se também uma nova etapa no processo de enraizamento da fé católica e da vida comunitária no arraial, que com o tempo viria a se tornar o município de Itaúna.

Por mais de dois séculos, a memória de Padre José Teixeira de Camargo permaneceu viva sobretudo em registros históricos e nos relatos da tradição oral local. Entretanto, seu nome demorou a ser reconhecido oficialmente nos espaços públicos da cidade que ajudou a fundar.

Em 4 de setembro de 1968, foi promulgada a Lei Municipal nº 908, que deu à praça localizada em torno da Igreja do Rosário o nome de “Praça Manoel Pinto Moreira”. Conforme reconheceu posteriormente Guaracy de Castro Nogueira, o nome homenageado nunca existiu, sendo fruto de um equívoco administrativo que ele próprio admitiu: “Este cidadão nunca existiu e eu sou o culpado, até que mude a denominação. Espero que tenha o nome do primeiro sacerdote que nela celebrou a primeira missa.”

A correção desse erro histórico foi finalmente realizada em 23 de março de 2004, trinta e seis anos após a nomeação anterior, com a promulgação da Lei Municipal nº 3.861, que modificou oficialmente o nome da praça para “Praça Pe. José Teixeira de Camargo”, reconhecendo de forma institucional o papel daquele que foi o primeiro sacerdote a atuar oficialmente em Itaúna.

A nova lei, além de revogar a anterior, determinou à Prefeitura a colocação de placas indicativas e a comunicação às instituições públicas e concessionárias de serviços essenciais sobre a alteração do logradouro.

A trajetória de Padre José Teixeira de Camargo representa um elo vital entre a expansão da fé católica, os processos de ocupação do sertão mineiro e a consolidação das comunidades locais durante o período colonial. Ao ser o primeiro a celebrar missa na capela de Sant’Ana, ele não apenas cumpriu um rito litúrgico inaugural, mas fundou espiritualmente um povoado, ajudando a definir suas identidades, valores e referências religiosas.

Mais do que o primeiro a erguer a hóstia consagrada no altar de Sant’Ana do São João Acima, certamente, foi também uma figura que encarnou os ideais da Igreja colonial, o peso das tradições familiares e o impulso civilizador que moldou o interior de Minas Gerais. Seu percurso — da rígida formação eclesiástica à atuação pastoral em terras remotas — revela os bastidores de um tempo em que o sacerdócio representava mais do que vocação: era um caminho árduo de legitimação social, étnica e econômica.

Recuperar sua história é mais do que prestar homenagem: é restaurar a memória de um dos pilares invisíveis que sustentaram a fé, a esperança e a formação comunitária do que viria a ser Itaúna. A posterior reparação toponímica feita em 2004 sela um compromisso da cidade de Itaúna com sua própria história. Dar nome a um espaço público é também reconhecer a relevância de um passado que não pode ser esquecido. 

E nesse caso, o passado do arraial de Sant’Ana do Rio São João Acima também passa necessariamente pela figura de seu primeiro padre, cuja presença — hoje gravada no nome da praça — ecoa como sinal de pertencimento e permanência.

Que seu nome seja enfim reconhecido onde deve: na “Praça Pe. José Teixeira de Camargo” que hoje ocupa o mesmo chão em que ele certamente, pela primeira vez, levantou a voz para dizer “Dominus vobiscum” no coração do povoado de Sant’Ana.

Placa: Praça Pe. José Teixeira de Camargo - Cep: 35680-015

Referências:

Pesquisa e elaboração: Charles Aquino

CMI - CÂMARA MUNICPAL DE ITAÚNA. Lei nº 908, de 4 de setembro de 1968. Dá denominação à praça situada em volta da Igreja Nossa Senhora do Rosário como “Praça Manoel Pinto Moreira”, Itaúna, MG, 4 set. 1968. Disponível em: https://sapl.itauna.mg.leg.br/norma/8986

CMI – CÂMARA MUNICIPAL DE ITAÚNA. Lei nº 3.861, de 23 de março de 2004. Modifica denominação de logradouro público para “Praça Pe. José Teixeira de Camargo”, Itaúna, MG, 23 mar. 2004. Disponível em: https://sapl.itauna.mg.leg.br/norma/9841 

Fonte Impressa:   Itaúna em Detalhes – Pesquisa Guaracy de Castro Nogueira - Enciclopédia Ilustrada de Pesquisa. Edição: Jornal Folha do Povo, 2003, p. 4, 6-7,

Ilustração criada com IA, inspirada no conteúdo do texto.