Lei Municipal 1.255/75 — CEP: 35680-117
Denomina logradouro
público: Rua Manoel Bernardes Várzea da Olaria
LEI
Nº 1.255, de 24 de Dezembro de 1975
Dispõe
sobre a denominação de ruas e logradouros do Bairro Várzea da Olaria e dá
outras providências.
O
Povo do Município de Itaúna, por seus representantes decreta, e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte lei:
Art.
1º As ruas e logradouros públicos do Bairro da Várzea da
Olaria, serão
denominadas
pelos nomes relacionados abaixo:
[...]
Rua
Manoel Bernardes – Da Rua Pedro de Queiroz até a Rua Francisco Alberto. Quadras
15 e 16. [...]
Art.
2º Revogadas as disposições em contrário, esta lei
entrará em vigor na data de sua publicação.
Projeto
de Lei 04/75 elaborado pelo vereador Cosme Caetano da Silva
Prefeitura
Municipal de Itaúna, 24 de Dezembro de 1975
Hidelbrando
Canabrava Rodrigues
Prefeito
Municipal
Seis
de setembro de 1898 em um lar humilde do então florescente município de Itaúna,
reinava um clima de alegria, afetos e esperanças: uma nova vida surgia da união
de Francisco Bernardes de Carvalho e Josefina Bernardes – nasceu-lhes
Manoel Bernardes de Carvalho.
Fez
o curso primário no Grupo Escolar Augusto Gonçalves, saindo da quarta série com
distinção. Logo que concluiu o curso primário, Manoel começou a viver os duros empates
da vida. Morrera-lhe o pai e com apenas quatorze anos de idade torna-se arrimo
de família. Seu corpinho frágil curvava ante o peso das malas que carregava com
todo esforço para sustentar sua mãe e seus irmãozinhos.
Surge
a Companhia Industrial Itaunense, obra que veio conduzir nossa cidade para o
caminho de progresso, que trouxe esperanças e certeza no porvir para inúmeras
pessoas com a oportunidade de trabalho. Manoel simples carregador de malas
passa a ser um dos operários da fábrica. Trabalhou também na Cooperativa
Municipal e depois passou a ser proprietário de carroças de aluguel, sendo
convidado a entrar como sócio em importante indústria de Ibiá, recusando o
convite porque faltou-lhe coragem de deixar Itaúna.
Trinta
de abril de 1924, Manoel Bernardes de Carvalho, pelos laços sagrados do
matrimônio, une sua vida a de Maria Augusta Santos, também itaunense.
Desta união teve os seguintes filhos:
José
Bernardes Sobrinho (Contabilista)
Antônio
Augusto de Carvalho (Contabilista)
Maria
Auxiliadora de Carvalho (Professora)
Sebastião
Augusto de Carvalho (Oficial de Farmácia)
Carmo
Lúcio de Carvalho (Escriturário)
Manoel
Augusto de Carvalho (Advogado criminalista)
Em
1926, Manoel entrou para o comércio, sendo sócio do Dr. José Gonçalves em um
grande armazém na praça da estação. Em 1932, o estabelecimento comercial, não
resistindo a crise que passava o país, veio a fechar as portas. As intempéries
da realidade da vida jamais conseguem apagar as chamas de um sagrado ideal.
Manoel não se julgou vencido, animado pelos carinhos da esposa e pelos olhares
inocentes de seus filhos, trabalhou com afinco. Passou a vender bilhetes de
loteria e mais tarde exerceu a profissão de representante comercial.
Em
vinte e sete de janeiro de 1959 faleceu repentinamente num dos bancos da praça
dr. Augusto Gonçalves, depois de descer as escadarias da Igreja Matriz, no
qual, tinha o costume de visitar o Santíssimo diariamente.
REFERÊNCIAS:
Pesquisa,
Organização e Arte: Charles Aquino
Acervo:
Prefeitura Municipal de Itaúna
Texto
biográfico: Cosme Caetano da Silva –
Vereador (In Memoriam)
Projetos de Leis dos Logradouros: Câmara Municipal de Itaúna.
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